sábado, 30 de julho de 2011

ANJOS

As
 primeiras descrições sobre anjos apareceram no Antigo Testamento. A menção mais antiga de um anjo aparece em Ur, cidade do Oriente Médio, há mais de 4.000 a.C.. Na arte cristã eles apareceram em 312 d.C., introduzidos pelo Imperador romano Constantino, que sendo pagão, converteu-se ao cristianismo quando viu uma cruz no céu, antes de uma batalha importante.
Em 325 d.C., no Concílio de Nicéia, a crença nos anjos foi considerada dogma da Igreja.
Em 343 d.C. foi determinado que reverenciá-los era idolatria e que os anjos hebreus eram demoníacos. Em 787 d.C. no Sétimo Sínodo Ecumênico definiu-se dogma somente em relação aos arcanjos: Miguel, Uriel, Gabriel e Rafael. Os escritos essênios, sociedade da qual Jesus fazia parte, estão repletos de referências angelicais.
No Novo Testamento, anjos apareceram nos momentos marcantes da vida de Jesus: nascimento, pregações, martírio e "ressurreição". Depois da ascensão, Jesus foi colocado junto ao Anjo Metatron.
São Tomás de Aquino foi um estudioso do assunto. Ele dizia que os anjos são seres cujos corpos e essências, são formados de um tecido da chamada luz astral. Eles se comunicam com os homens através da egrégora, podendo assim assumir formas físicas.
Os anjos eram chamados de DAIMONES pelos gregos, o que significa também gênios ou seres sobrenaturais. Nessa categoria, encontramos os obreiros de Deus: gnomos e duendes (terra); fadas e silfos (ar); salamandras (fogo) e ondinas (água).
O nome Daimones, porém, correspondente à palavra "demônio", como entendiam os autores eclesiáticos.
Tal fato desperta uma grande curiosidade sobre o tema, já que interesses religiosos fizeram de tudo para que isso não chegasse ao conhecimento popular, principalmente nas Cruzadas, onde textos e escrituras foram eliminados em nome de Deus. Os anjos (Daimones), que protegem os seres humanos, são diferentes dos Daimones, que ficam fora do nosso controle. Eles são perceptíveis ao nosso conhecimento, mas difíceis de mantermos contato, ainda que seja possível entrar em sua sintonia.
Os silfos, por exemplo, são elementos do ar que nos ajudam na propagação dos recados. Por esse motivo, quando fazemos um pedido escrito ao anjo e queimamos o papel, assopramos as cinzas (elemental fogo) ou sentimos vontade de andar para colocar idéias em ordem, como faziam os grandes filósofos. Utilizamos a força das ondinas (elemental água) para nossas emoções e os gnomos e duendes (elemental terra) para prosperidade.
Assim como estamos presos à terra pelas leis da gravidade e não podemos ficar suspensos no céu, os anjos têm dificuldades para ficar conosco na terra. O que dá consistência para sua permanência é a luz ou energia de nossa aura. De uma forma mais simples, poderíamos dizer que a aura é para o anjo o mesmo que o oxigênio é para nós. Se estamos bem, automaticamente são reforçadas nossa simpatia e presença.
Quando estamos tristes ou deprimidos nossa aura diminui e o anjo não atua, dando força ao nosso anjo contrário. Isto nos faz antipáticos. O anjo guardião, que não participa das infelicidades, pede ajuda para que outro anjo resolva nossos problemas. Ficar em sintonia com seu anjo guardião é anular, neutralizar a força do gênio contrário. Com isso sua vida há de prosperar, já que Deus é prosperidade e quer que você prospere também.
Quando fazemos uma oração, nosso anjo não ouve ou sente o pedido. Nesse momento nossa aura muda de cor e é isso que ele compreende. Quando oramos, nossa aura torna-se azul ou verde. Já quando abraçamos uma pessoa querida, ela fica cor de rosa, o que faz, com certeza, nosso anjo bater as asas no plano etéreo.
Á quem diga que os anjos estão de volta. Um pouco estranha esta frase, porque na verdade eles nunca foram embora. Analisando as religiões milenares existentes, podemos observar a presença destes seres em todas elas, seja nas mais diferentes formas e com os mais diversos nomes. Anjos são os mensageiros de Deus. São elementais, seres de luz, com todas as suas propriedades: velocidade, brilho e poder de cura. Os Anjos sempre estão ao seu lado, não importa que você nunca tenha dedicado sua vida a ele, diríamos que são nossos "treinadores" da vida, nos orientando, nos conduzindo e até mesmo nos incentivando.
Os Anjos são como nossos pensamentos. Não os vemos, sabemos que existem e podemos tê-los quando quisermos, sem limites! Estes seres maravilhosos podem manifestar-se a nossa volta, usando todos os tipos de artifícios necessários, para que entendamos os seus "sinais", eles tomam até mesmo a forma da figura humana. Quem já não teve na vida uma experiência, na maioria das vezes desesperadora, onde surgiu do nada uma pessoa estranha, com o único intuito de ajudar naquele momento e depois desaparecer, tão misteriosamente como surgiu?
Pois são exatamente eles...São nossos Anjos que vem em nosso auxílio num momento de desespero. Mas não precisa também ser obrigatoriamente na forma humana. Eles nos mandam mensagem constantemente, basta apenas estarmos atentos.

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